Levanto com o mesmo sono, volto a deitar com o mesmo cansaço, me cubro com o mesmo edredom velho, mesmo que faça um calor estonteante.
Levanto com a mesma vontade de ficar deitada, me transformo em um objeto esperançoso quando a água molha meu rosto, me maquio com a mesma ilusão de sempre e deixo o café pela metade. Olhar fixo, cabeça baixa, o cabelo pode cobrir uma parte do rosto, uma fé interna que quase me faz acreditar em milagres, uma dor no pescoço de tanto olhar pra não sei aonde, venho a pensar em não sei o que, mas eu estou ali e não há nada que prove o contrário, pelo menos de corpo, a mente eu já não sei que lugar foi visitar. Temporariamente-me sinto quase completa e é o meio que nunca deixa o copo si encher de verdade, mais mesmo assim eu ainda transbordo e me afogo.
Quando me sinto assim você vem e deita no meu lado, pedindo a calma que eu não tenho, acalmando o estresse que eu transpiro e a falta de coragem que eu sempre faço o favor de demonstrar. Eu sinto sua respiração em meu pescoço me contagiando com sua paz.
Estou quase chorando com seus textos !
ResponderExcluirmuito lindo *-*
beijoos