sexta-feira, 1 de abril de 2011

Dúvidas, dúvida sobre que roupa vestir, dúvida se quer sair ou ficar em casa, se quer gritar ou calar, chorar ou sorrir.
Qualquer que seja a dúvida é sempre horrível tê-la, o medo de optar pela escolha errada é inevitável, inevitável também é ficar tentando imaginar como seria se tivessemos optado pelo contrário.
Dúvidas...
Morango ou chocolate?
Quente ou frio?
Correr ou andar?
Namorar ou ficar só?
Amo ou não amo?
Tentar ou desistir?
Ir além ou parar por aqui?
Como são dolorosas as dúvidas.
É tão difícil não conseguir ter certeza de algo, ter dúvida é sofrer antes, durante e depois de uma decisão, isso quando é possível tomar algum tipo de decisão, fazer uma escolha.
Ficar ou ir?
Se ficar nunca saberá como seria ter ido, se for, jamais poderá saber como teria sido ficar.
Que critérios avaliar?
Não há remédio contra esse mal, é só arriscando que pode-se chegar a algum lugar, nunca saberemos como teria sido se tivessemos feito a escolha contrária.
Se eu der um passo a frente caio em um abismo, se for para trás cairei em outro abismo, não posso ficar parada e não há como andar para os lados. Qual abismo é mais fundo?
Não sei...nunca saberei.
Se eu for para a frente e cair, não importa o quão fundo seja esse abismo eu nunca saberei se o outro era de fato mais raso ou mais fundo, mas mesmo assim passarei o resto dos meus dias me torturando, imaginando que deveria ter optado pelo outro abismo, que talvez ele fosse melhor, com menos sofrimento, com menos profundidade, talvez eu não me machucasse tanto se tivesse optado por ele...

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